quarta-feira, 11 de julho de 2012

Atum com Crosta de Amêndoas e Arroz de Passas.

Dedico essa receita à minha grande amiga Acramoz. Que me pede a alguns anos que mande tal receita para ela.


Arroz com Passas:


300gr de arroz.
150 gr de passas.
50gr de manteiga.
Sal e pimenta do reino.

Procedimento:
Para arroz parboilizado.
Lavar o arroz em água corrente, pode usar uma peneira, e em uma panela com água fervente juntar o arroz lavado e temperar com sal. O cozimento é igual ao de macarrão. É necessário conferir o cozimento. Após cozido, escorrer e reservar.
Para arroz agulhinha.
Lavar o arroz em água corrente, pode usar uma peneira, e em uma panela com água fervente juntar o arroz. A proporção é de 1x2. Um de arroz para dois de água. Quando estiver quase seco, desligar o fogo e soltar o arroz com o auxilio de um garfo grande. A panela ainda estará quente e o restante da umidade irá evaporar. Reservar.

Refogar as passas na manteiga. Juntar o arroz cozido e misturar bem.

Atum com Crosta de Amêndoas.
 Ingredientes: 
2 filés de atum limpos sem pele, sem espinhas e sem a parte escura perto da espinha;
2 ovos;
500gr de castanhas picadas.
Procedimento:
Corte os filés em pedaços de aproximadamente 4 dedos de largura e os tempere com sal e pimenta.
passe os filés pelo ovo batido e depois pelas castanhas da mesma forma que se faz para empanar.
disponha-os em bandejas ou travessas e leve ao forno médio por aproximadamente 20 minutos.
funciona também usando amêndoas em lâminas e as colocando por cima do peixe em linhas verticais em forma de escamas. Fica charmoso.


Molho teryaki:


500ml de shoyo;
250gr de açúcar;
½ cenoura;
Uma rodela de cebola;
50 ml de saquê.
Ferva todos os ingredientes em fogo baixo até reduzir.  Coe  e reserve até esfriar


Se livre da sardinha! E se quiser alguma outra receita, é só pedir!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Lasanhas para todos os gostos.

A produção começou como uma brincadeira e tomou proporções agradáveis.

A produção está crescendo!
Lasanha de presunto parma, aspargos e berinjela.




Lasanha bolonhesa.

Lasanha de siri.

Lasanha de bacalhau.

Moussaka.


Nas etiquetas, vem as instruções de como regenerar as lasanhas.

Cardápio de Lasanhas.

1- Lasanha à Bolonhesa.  R$25,00
Massa de farinha de trigo com ovos, molho de tomate, carne moída, manjericão, mussarela e parmesão.
2- Lasanha de Queijo e Presunto.  R$20,00
Massa de farinha de trigo com ovos, molho de tomate, queijo mussarela e presunto ralado e parmesão.
3- Lasanha de Bacalhau.   R$25,00
Massa de farinha de trigo e ovos, molho bechamel, bacalhau em lascas, azeitonas, cebolinhas, mussarela e parmesão.
4- Lasanha Light.  R$20,00
Massa de farinha de trigo integral com ovos e espinafre, cenoura, abobrinha, ricota, brócolis, acelga, repolho, molho de tomate com concassèe e parmesão.
5- Lasanha de Salmão.  R$30,00
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, lascas de salmão, dill, nozes, mussarela e parmesão.
6- Lasanha de Parma. R$35,00
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, presunto Parma, berinjela, alecrim, aspargos, mussarela e parmesão.
7- Lasanha de Cogumelos.   R$35,00
Massa de farinha de trigo com ovos, shitake, shimeji, porto, champignon, creme de leite, vinho branco, mussarela e parmesão.
8- Moussaka.  R$25,00
Fatias finas de berinjela, cebola, tomate, carne moída, queijo de cabra, tomilho, mussarela e parmesão.
9- Lasanha de Frango. R$25,00
Massa de farinha com ovos, frango, molho bechamel, cream cheese, espinafre, mussarela e parmesão.
10- Lasanha de Frutos do Mar. R$30,00
Massa de farinha de trigo com ovos, lula, polvo, camarão, peixe, mexilhão, molho de tomate, mussarela e parmesão.
11- Lasanha aos 5 Queijos. R$25,00
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, queijo provolone, requeijão, gorgonzola, mussarela e parmesão.
12- Lasanha de Siri. R$30,00
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, carne de siri, mussarela e parmesão.
13- Lasanha de Carne Seca. R$30,00
Massa de farinha de trigo com ovos, carne seca, queijo coalho, manteiga de garrafa, molho de abobora, mussarela e parmesão.
14- Lasanha de Roastbeef. R$30,00
Massa de farinha de trigo com ovos, roestbeef, aspargos, mussarela e parmesão.



As lasanhas são 100% artesanais. Possuem uma validade de cinco dias em refrigeração ou três meses congeladas. Após descongeladas, não devem ser congeladas novamente.
Serão entregues em embalagens de alumínio de 1,5l e a gramatura de cada uma varia entre 1 kg e 1,2 kg. Servem dois homens adultos ou até 4 mulheres.

E por serem artesanais, elas são produzidas sob encomenda. Estou recebendo pedidos até as 18hs e entrego até as 12hs do dia seguinte. Porém, a entrega depende da área e quantidade, é necessário consultar a possibilidade de entrega. 

André Montani.

sábado, 23 de junho de 2012

Sunomono.

O Sunomono é uma entrada refrescante e bem leve. Trata-se de uma salada de pepino de origem japonesa com Kani e gergelim. Em alguns casos usa-se o polvo cozido também.


Ingredientes: 



½ kg de pepino japonês;
Sal;
125 ml de vinagre de arroz;
50 ml de saquê kirin;
3 colheres de sopa de açúcar;
1 colher de sopa de sal;
500ml de água.
10 gr de gergelin preto torrado;
10 gr de gergelin branco torrado;
4 sticks de kani.
Corte o pepino em fatias bem finas com uma faca ou com uma mandolina e reserve em um Bawl com sal por 1hora.
Lave o pepino para tirar o sal e esprema. Junte o pepino aos demais ingredientes e guarde na geladeira por um ou dois dias. Adicione o gergelin e o kani desfiado no momento de servir.

Essa receita rende de 3 a 4 porções e deve ser servida em pequenos bawls ou potes de forma que fiquem com o líquido da conserva na hora de servir.

domingo, 10 de junho de 2012

Escola Gourmet. Aulas de Sushi e Sashimi.

Nos dias 5 e 6 de junho, a Escola Gourmet, comandada pelo Chef Dhi Ferrari, realizou um curso de cozinha japonesa para iniciantes. Tive o prazer em ser o chef-professor do curso. 
O curso apresentou técnicas para confecção de makimonos, niguirisushi, temakis, uramakis, sunomonos, gari e arroz. Entre outros.
Se você se interessa por culinária japonesa, entre em contato com a Escola Gourmet através do site:  http://www.escolagourmet.com.br ou
21 36294619 / 21 82937196 Niterói Shopping - Rua da Conceição, 188, sala 2702A, Centro de Niterói. De segunda a sexta até as 19hs e sábado até as 17hs.








Ou ainda, pelo e-mail: contato@escolagourmet.com.br.
As turmas são de até 15 pessoas.
A Escola Gourmet tem um atendimento super qualificado, uma cozinha incrível e uma vista inspiradora. Tem outros cursos também. Entre no site e confira.


E se ainda preferirem fazer um buffet japonês em sua casa ou aprender em casa como fazer makimonos e temakis entre em contato comigo: 21 91511186 ou andremontani@andremontani.com.br



quinta-feira, 31 de maio de 2012

Moussaka.


A Moussaka é um prato típico da gastronomia da região dos Balcãs. Existem receitas eslovenas, turcas, sérvias, mas a principal e mais divulgada é a receita  grega. Pode ser feita com carne bovina ou caprina e ao invés de massa de farinha de trigo é usado cortes finos de berinjela.  Com a globalização dos alimentos, cada região adaptou suas receita de acordo com as suas possibilidades. Eu fiz a minha.


Ingredientes: Berinjela, molho de tomate, carne bovina moída, cebola, tomilho, queijo de cabra, queijo mussarela, queijo grana padano e farinha de rosca.

Além da Moussaka, eu adaptei outros 14 tipos de lasanha. 

Cardápio de Lasanhas.

1- Lasanha à Bolonhesa.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho de tomate, carne moída, manjericão, mussarela e parmesão.
2- Lasanha de Queijo e Presunto.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho de tomate, queijo mussarela e presunto ralado e parmesão.
3- Lasanha de Bacalhau.
Massa de farinha de trigo e ovos, molho bechamel, bacalhau em lascas, azeitonas, cebolinhas, mussarela e parmesão.
4- Lasanha Light.
Massa de farinha de trigo integral com ovos e espinafre, cenoura, abobrinha, ricota, brócolis, acelga, repolho, molho de tomate com concassèe e parmesão.
5- Lasanha de Salmão.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, lascas de salmão, dill, nozes, mussarela e parmesão.
6- Lasanha de Parma.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, presunto Parma, berinjela, alecrim, aspargos, mussarela e parmesão.
7- Lasanha de Cogumelos.
Massa de farinha de trigo com ovos, shitake, shimeji, porto, champignon, creme de leite, vinho branco, mussarela e parmesão.
8- Lasanha Veggie.
Massa de chapati, abobrinha, cenoura, chutney de manga, soja, toffu e molho de tomate.
9- Moussaka.
Fatias finas de berinjela, cebola, tomate, carne moída, queijo de cabra, tomilho, mussarela e parmesão.
10- Lasanha de Frango.
Massa verde de farinha com ovos, frango, molho bechamel, cream cheese, espinafre, mussarela e parmesão.
11- Lasanha de Frutos do Mar.
Massa de farinha de trigo com ovos, lula, polvo, camarão, peixe, mexilhão, molho de tomate, mussarela e parmesão.
12- Lasanha aos 5 Queijos.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, queijo provolone, requeijão, gorgonzola, mussarela e parmesão.
13- Lasanha de Siri.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, carne de siri, mussarela e parmesão.
14- Lasanha de Carne Seca.
Massa de farinha de trigo com ovos, carne seca, queijo coalho, manteiga de garrafa, molho de abobora, mussarela e parmesão.
15- Lasanha de Roestbeef.
Massa de farinha de trigo com ovos, roestbeef, aspargos, mussarela e parmesão.

Lasanhas doces.
16- Lasanha de Chocolate.
Massa de panqueca, ganache de chocolate e morangos.
17- Lasanha de Frutas Vermelhas
Massa de panqueca, frutas vermelhas e mascarpone.
18- Lasanha de Maracujá.
Massa folheada com creme patissière de maracujá.


As lasanhas são 100% artesanais. Possuem uma validade de cinco dias em refrigeração ou três meses congeladas. Após descongeladas, não devem ser congeladas novamente.
Serão entregues em embalagens de alumínio de 1,5l e a gramatura de cada uma varia entre 1 kg e 1,2 kg. Servem dois homens adultos ou até 4 mulheres.

E por serem artesanais, elas são produzidas sob encomenda. Estou recebendo pedidos até as 18hs e entrego até as 12hs do dia seguinte. Porém, a entrega depende da área, é necessário consultar a possibilidade de entrega. 
Consulte os preços e aproveite.
André Montani.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cardápio de Lasanhas.

Transformei minha cozinha em uma fábrica de lasanhas! 
Minha mulher não gostou muito da ideia, mas valente que sou, mantive o propósito e fiz 15 tipos de lasanhas. 
Por enquanto vou receber pedidos até as 18hs, e faço as entregas até as 12hs do dia seguinte. Mas consulte as áreas de entregas. As lasanhas tem validade de 5 dias na geladeira e 90 dias congeladas.

Cardápio de Lasanhas.

1-     Lasanha à Bolonhesa.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho de tomate, carne moída, manjericão, mussarela e parmesão.
2-     Lasanha de Queijo e Presunto.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho de tomate, queijo mussarela e presunto ralado e parmesão.
3-     Lasanha de Bacalhau.
Massa de farinha de trigo e ovos, molho bechamel, bacalhau em lascas, azeitonas, cebolinhas, mussarela e parmesão.
4-     Lasanha Light.
Massa de farinha de trigo integral com ovos e espinafre, cenoura, abobrinha, ricota, brócolis, acelga, repolho, molho de tomate com concassèe e parmesão.
5-     Lasanha de Salmão.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, lascas de salmão, dill, nozes, mussarela e parmesão.
6-     Lasanha de Parma.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, presunto Parma, berinjela, alecrim, aspargos, mussarela e parmesão.
7-     Lasanha de Cogumelos.
Massa de farinha de trigo com ovos, shitake, shimeji, porto, champignon, creme de leite, vinho branco, mussarela e parmesão.
8-     Lasanha Veggie.
Massa de chapati, abobrinha, cenoura, chutney de manga, soja, toffu e molho de tomate.
9-     Moussaka.
Fatias finas de berinjela, cebola, tomate, carne moída, queijo de cabra, tomilho, mussarela e parmesão.
10- Lasanha de Frango.
Massa verde de farinha com ovos, frango, molho bechamel, cream cheese, espinafre, mussarela e parmesão.
11- Lasanha de Frutos do Mar.
Massa de farinha de trigo com ovos, lula, polvo, camarão, peixe, mexilhão, molho de tomate, mussarela e parmesão.
12-  Lasanha aos 5 Queijos.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, queijo provolone, requeijão, gorgonzola, mussarela e parmesão.
13-  Lasanha de Siri.
Massa de farinha de trigo com ovos, molho bechamel, carne de siri, mussarela e parmesão.
14-  Lasanha de Carne Seca.
Massa de farinha de trigo com ovos, carne seca, queijo coalho, manteiga de garrafa, molho de abobora, mussarela e parmesão.
15-  Lasanha de Roastbeef.
Massa de farinha de3 trigo com ovos, roestbeef, aspargos, mussarela e parmesão.

Lasanhas doces.
16-  Lasanha de Chocolate.
Massa de panqueca, ganache de chocolate e morangos.
17-  Lasanha de Frutas Vermelhas
Massa de panqueca, frutas vermelhas e mascarpone.
18-  Lasanha de Maracujá.
Massa folheada com creme patissière de maracujá.

Contatos: 21 91511186
andremontani@andremontani.com.br

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Aulas de Sushi e Sashimi.

No sábado, dia 12/5/12, eu tive o prazer e a honra de formar 19 alunos do curso de Culinária Japonesa: Sushi e Sashimi no SENAC de Niterói. Foram 6 aulas de 4hs de duração, todas aos sábados. Na pauta das aulas estavam as preparações de  diversos Makimonos, Temakis, Niguiri-sushi, hots Philadélfia e Ebi, além de pastas, Teryaki, Sunomono, Gari, cortes de peixes, entre outros.



















Fiquei muito satisfeito com o resultado dos alunos e a eles lembro que a perfeição só vem através de muito treino e prática.
Para você saber quando começa a próxima turma desse curso em Niterói, entre na página do SENAC: http://www.rj.senac.br/index.php/gastronomia/view/course/84 ou vá até ele na Rua Almirante Teffé,680 - Centro de Niterói (pertinho das barcas)e saiba mais informações. 
Mas se você não pode ou não tem tempo de ir até lá, eu posso te oferecer aulas à domicílio ou fazer o seu buffet japonês em sua residência. 
Entre em contato por e-mail: andremontani@andremontani.com.br
ou ligue para 21 91511186.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

Aulas de Culinária em Casa.

Estou com uma dupla sensacional de alunas. As duas tinham zero de intimidade com a cozinha. 
Nas primeiras vezes em que conversamos, elas ainda achavam que cozinhar seria muito difícil e caro e avaliavam o custo-benefício de fazer um curso ou aulas de culinária. Acabou que uma foi animando a outra e começamos a visualizar quais seriam as necessidades de ambas.
A conversa foi evoluindo e passamos a falar sobre preferências e sabores. E, juntos, criamos um petit menu com entrada, prato principal e sobremesa. Além da conciliação de preferências, nos baseamos nas possibilidades a partir dos utensílios e equipamentos que elas possuíam em casa. O que é uma vantagem em se fazer o curso em casa em relação a uma escola de gastronomia em que os equipamentos, por ventura, são diferentes dos domésticos. Outra vantagem é que o preço é muito mais em conta que em uma escola, sem falar que estão em casa, muito mais à vontade.
O cardápio foi: Faláfel com molho de iogurte e hortelã, Filé de cherne com crosta de castanha de caju e recheado com cream cheese e tomate seco e acompanhado de arroz de brócolis, e de sobremesa, Cheese cake com coulis de frutas vermelhas. 
Havia uma ansiedade no ar, porque não dominavam sequer o cozimento do arroz. Na verdade para quem não cozinha nem arroz, rechear um peixe deixa uma expectativa tensa...
No dia combinado levei os insumos e uma apostilinha com as receitas. Teríamos quatro horas até seus maridos chegarem para o jantar.  Eles, obviamente, muito interessados na possibilidade de melhorarem as refeições em casa.
Começamos pelo que demorava mais tempo a ficar pronto: o cheese cake! E uma vez ele no forno, começamos a fazer a massa do faláfel e o prato principal.
Foi divertido para mim ver as expressões em seus rostos surpresos ao entenderem a simplicidade de cozinhar um arroz ou os macetes de descascar dentes de alho e batatas. 
Os maridos chegaram, é melhor dar uma cerveja pra cada um enquanto se monta a mesa...
Surpresa deles ao verem o jantar. Apesar de insistirem, no início, que haveria sido eu que fizera o jantar, não posso levar o crédito porque simplesmente não fiz nada, apenas disse como fazer. E elas se saíram brilhantemente.



































Ao fim do jantar, um dos maridos me deu o cardápio inteiro do encontro seguinte: "- Eu gosto de ceviche, e na próxima gostaria de comer carne com molho, e gosto de mousse também!" 

Então ficou decidido: Ceviche de entrada, tournedor au poivre com batata gratinada e salada com vinagrete de maracujá, e de sobremesa, mousse de maracujá, mousse de chocolate e pudim de leite. Afinal, toda dona de casa tem que saber fazer pudim.
E esse encontro seguinte foi ainda mais emocionante, pois além dos dois casais iniciais, eles convidaram mais dois casais para jantar. O jantar agora seria para oito pessoas. Para quem não cozinhava para dois...
E enquanto os quatro maridos assistiam o jogo do meu querido Mengão em um bar próximo, as intrépidas cozinheiras, com muito bom humor, enfrentavam o novo desafio observadas pelas outras duas convidadas.
Atenção! Notícia de última hora: Três dos convidados não poderiam comer o molho da batata gratin! Sem problemas, é só separar um pouco da batata cozida e mudar para batata sautèe.
Um jantar memorável. Soube que já rolou promessa de pudim aos parentes. 
Difícil foi conciliar as preferências de todos no fim do jantar para fazer o cardápio seguinte. Parece que vai ter risotos variados na semana que vem .
As convidadas se interessaram em participar do preparo do próximo jantar. Acho que essa turma vai aumentar.
E você? Já pensou em dar um up grade nas suas refeições? Fazer aquele jantar pro marido ou para esposa e comemorar o aniversário de casamento com o que sua cara metade gosta? Vamos conversar? É mais barato do que parece e muito mais divertido. E se você já sabe cozinhar, podemos sofisticar o seu jantar.
A sensação de ter o ego massageado ao receber aquele elogio de que a comida está deliciosa é incrível. 
Experimente.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Bolo de Milho.

Bolo de milho.
Fim de semana prolongado chegando e é sempre bom ter um bolo pronto na cozinha para aquele intervalo entre as refeições. Bom também para aquela hora em que você chega na cozinha procurando algo pra fazer um lanchinho ligeiro. Ai você acha um bolo molhadinho, basta dar um corte e comer. Difícil é parar...


Ingredientes:
2 Latas de Milho Verde;
2 Latas de Leite Condensado;
8 Ovos;
2 Colheres de Sopa de Fermento em Pó;
2 Colheres de Sopa de Manteiga;
200 gr de Coco Ralado.


Preparo:
Simplesmente bater todos os ingredientes em um liquidificador ou processador. Despejar em uma forma untada daquelas que tem um furo no meio.
Em um forno pré-aquecido a 200°C, assar o bolo por 30 minutos ou até o palito sair seco.
Simples assim...

sexta-feira, 30 de março de 2012

A História do Sushi.


A história do sushi.
Introdução
O sushi é a joia da culinária japonesa e era praticado em todo o nordeste asiático para a maior conservação do peixe.
 Para chegar ao modelo atual que conhecemos, o sushi passou por uma verdadeira evolução ao longo dos séculos. Seus principais ingredientes são o arroz e o peixe, alimentos que são tradicionais no Japão, e são consumidos há pelo menos 3 mil anos.
A alimentação dos japoneses é baseada no arroz e nos frutos do mar principalmente.
A geografia e a qualidade do terreno em todo Japão mantém pobre a agricultura em todo país. O Japão é um arquipélago de ilhas vulcânicas de terreno pouco fértil com um terreno montanhoso e um solo muito ruim para a agricultura. O arroz é o principal produto agrícola, seguido por batata, tangerina, rabanete, repolho, batata-doce, cebola, pepino e maçã.
O tanbo (plantação de arroz alagada) mais antigo está na província de Okayama. Mas há pelo menos 3.000 anos seu cultivo teria sido transmitido aos japoneses pela China.


Seu plantio exige terra rica em nutrientes e, em regiões montanhosas ou muito frias, as pessoas comuns comiam outros cereais, como soba (trigo sarraceno), hie (um tipo de grão) e awa (painço). O arroz era comida de dia de festa.
 O arroz é usado para fazer bebidas alcoólicas como saquê e saquê mirin, chá genmaicha, temperos como misso, shoyu, vinagre e até cola adesiva.

A rizicultura (cultivo do arroz) foi uma das principais atividades econômicas do Japão até meados do século XIX. Esse cereal é considerado o alimento mais importante dos japoneses, e o governo do país destinam altos subsídios para o seu cultivo, pois o arroz faz parte da história e da cultura nacional, estando associado às comemorações tradicionais do país.

Alimento fundamental na dieta japonesa, o arroz já serviu até como moeda.
O início do cultivo do arroz no Japão é uma incógnita. Recentes pesquisas mostram que entre a Era Jomon, há mais de 3 mil anos, e a Era Yayoi (300 A.C.~300 D.C.), o arroz foi introduzido no arquipélago pelo norte da ilha de Kyushu, vindo do Sudeste Asiático.
A introdução do arroz mudou radicalmente o modo de vida do japonês, que até então era nômade e, com o cultivo do arroz, tornou-se sedentário.
O arroz cultivado era do tipo longo e avermelhado; e seu plantio, muito rudimentar. Num terreno, abriam-se pequenos sulcos e despejavam-se os grãos, não recebendo nenhuma espécie de cuidado. Num dado momento da história, verificou-se que, se o arroz fosse plantado num terreno com água em abundância, a colheita seria maior e de melhor qualidade. Esta técnica de cultivo ganhou adeptos e se espalhou por todo o território japonês.
O Japão possui condições climáticas ideais para o cultivo do arroz, por isso a colheita aumentava a cada ano, enriquecendo e dando poder aos agricultores. Houve um período em que o arroz era algo tão precioso que servia como pagamento de impostos e também como pagamento aos samurais. Desde então, o arroz é considerado como um bem inestimável, tanto que até hoje é realizado, no Palácio Imperial, o Niinamesai, cerimônia em agradecimento pela boa colheita.

Em paralelo o fato de ser uma ilha, ou várias ilhas, a saída encontrada pelos japoneses para suprir a deficiência da agricultura, foi a pesca e o consumo de diversas espécies de frutos do mar, inclusive algas.
O peixe após limpo e eviscerado, era salgado e mantido entre camadas de arroz cozido que ao fermentar liberava ácido láctico e ácido acético, aumentando a durabilidade e mantendo a qualidade do peixe. Mas o peixe adquiria um sabor ácido.
Não existindo geladeiras e sistemas de refrigeração na época, o transporte e conservação eram primitivos. Não apenas pelo transporte em terra, mas também pelo tempo que os pescadores levavam em alto mar, por vezes até 20 dias, fazia-se necessário a conserva do peixe desde o barco, reconhecida é a face perecível do peixe. Na época não havia o refinamento no preparo, apenas o lado prático e o peixe ficava prensado por uma pedra em uma caixa de madeira enquanto fermentava reduzindo o espaço para armazenamento e transporte. Não se comia o arroz, ele era descartável, e no início, esse preparo primitivo de sushi era consumido em apenas dois meses por ano. O preparo durava cerca de seis meses. Uma conserva de peixe fermentado. Definitivamente não eram frescos como conhecemos hoje.
No ano de 676, o consumo de carne foi oficialmente proibido pelo imperador Temmu sob influência da introdução do zen-budismo aumentando significativamente o consumo de peixes e frutos do mar.
No período entre os séculos XIV e XVI, para acelerar o processo de fermentação, foi acrescentado arroz à panela de salmoura. Mais ainda sim o arroz era descartado.
Depois se descobriu que o arroz ficava mais saboroso, e o tempo de consumo não precisava de um período tão longo. Entre dois e sete dias o peixe estava pronto para consumo,
O resultado foi o namanari-zushi, predecessor do bolinho de arroz com peixe conhecido atualmente como sushi.
Entre os séculos XV e XVI, quando o jogo era uma atividade pertencente ao submundo, nos jogos como o Go e Renju onde valia aposta, os shoguns (senhores feudais da época), passavam horas seguidas jogando e não paravam nem para comer. Mesmo porque não queriam sujar os dedos para jogar. Havia uma crença de que pegar os dados ou palitos com os dedos sujos atrairia azar e passar os dados ou palitos sujos ao próximo jogador poderia fazer o jogo acabar em morte. Então um jogador da época decidiu enrolar um punhado de atum e arroz em uma folha de alga, de forma a manter os dedos limpos e poder comer durante os jogos. Nascia assim o primeiro makimono: Tekka-maki.


Nessa época também começou o cultivo de algas marinhas em verdadeiras hortas subaquáticas na baía de Yokohama, como a alga Nori usada para enrolar o makimono e o Kombu usado para temperar o arroz.
No século XVII, um médico chamado Matsumoto Yoshiichi descobriu um modo extremamente simples de apressar a fermentação acrescentando vinagre de arroz. Reduziu-se o tempo ainda mais.
Yoshiichi pressionava o arroz em caixinhas de madeira, cobria com pequenos pedaços de peixe e deixava descansar sob uma pedra que mantinha a pressão. O peixe tornava-se mais tenro e o arroz azedado mais saboroso. Essa sedimentação do arroz e peixe foi chamada de Haya-Sushi, e continua até hoje sendo fundamento de muitos sushis modernos.
A partir do Haya-Sushi, originou-se uma enorme variação do preparo e apresentação de sushis. Com porções pequenas e tipos variados, aprimorou-se também a apresentação do prato. Aquela forma clássica em que vemos um leque de atum escorado em uma folha de alga bem verdinha sobre um amontoado de nabo cortados em tirinhas bem fininhas, tem o significado poético de que o atum, de cor escura representa a rocha, a alga verde representa o mar e o nabo embolado e espalhado representa a espuma do mar quando a onda bate na pedra.
No início do século XIX, surgiram os Yatais, barracas onde a população se alimentava rapidamente. Os primeiros fast-foods de todos os tempos!
Mais tarde, um comerciante de pescados chamado Hanaya Yohei (1799 – 1858), teve a Ideia de colocar pequenos pedaços de peixe cru em cima de bolinhos de arroz apertados com a mão dando um toque de refinamento aos primitivos sucessores do Haya-Sushi. Tornou-se famoso ao aperfeiçoar o sabor, a forma e a apresentação mais simples do sushi, introduzindo o costume de saboreá-los com as mãos, sem o uso dos hachis. Um dos primeiros a usar o conceito de finger-food. O nome desses bolinhos de arroz apertados com a mão foi chamado de niguiri-zushi ou nigiri-sushi. Niguiri = apertado; Sushi = alimento com arroz.

Ficou muito popular e surgiram dois estilos distintos: o Kansai, da cidade de Osaka na região de Kansai, e o estilo de EDO, na cidade de Tókio na região de EDO. EDO que era o nome da cidade de Tókio antigamente. Com a popularidade do sushi entre os japoneses, o consumo de peixes aumentou em quantidade e velocidade. Por isso o peixe passou a ser consumido cru. O frescor do peixe garantia a qualidade. O estilo da cidade de EDO ganhou o nome de EDOMAESUSHI (EDO = Tókio; MAE = baía), ou sushi feito dos frutos do mar da baía de Tókio. Sinônimo de excelência e qualidade entre os consumidores. E conceito que segue até hoje o formato de sushi que conhecemos.
No início do século XX, houve um grande terremoto no Japão que fez os sushimans da época voltarem para o interior do país e espalharem o costume de comer sushis nas regiões rurais.
Em 1908, o niguiri zushi foi trazido pelos imigrantes japoneses contratados para trabalharem nas lavouras de café no interior de São Paulo. Os imigrantes vieram em um navio a vapor chamado Kasato Maru que aportou em Santos trazendo a primeira leva de imigrantes.
No fim da segunda grande guerra, os militares americanos baseados no arquipélago do Hawaii tiveram contato com a culinária japonesa devido a provável proximidade entre os dois arquipélagos. Existiam dois tipos de makimonos: hossomaki, que utiliza apenas metade da alga nori, e o futomaki que usa a alga inteira. Devido à aversão dos americanos pelo peixe cru e o aspecto pouco instigador da visão da alga nos makimonos, transformaram o makimono enrolando a alga por dentro do arroz e recheando com pepino e abacate. Surgiu uma nova variedade de makimono: Uramaki.
No fim da última década de 80, difundiu-se nos Estados Unidos a ideia de que a cozinha japonesa era saudável e sem gordura sendo uma importante alternativa para os que não consumem carne vermelha ocasionando o “Sushi Boom” por todo o mundo.
A facilidade de adaptações do sushi o faz manter-se popular em todos os países por onde é consumido, permitindo inusitadas experiências. No Brasil o uramaki teve o abacate substituído por manga, e surgiram o sushi de caranguejo, morango, de queijos regionais e berinjela com tomate seco, por exemplo.
Atualmente no Japão, o curso de ITAMAE-SAN (sushiman), dura pelo menos cinco anos antes do candidato receber a permissão de servir essa especialidade. Somente os homens podem fazer o curso porque supostamente apenas o homem tem as mãos por natureza mais frias, na temperatura correta para moldar os bolinhos grudentos de arroz.
 Nos dois primeiros anos, o candidato se ocupa de afazeres menos glamorosos como limpar chão, fazer entregas, levar recados e preparar arroz. Nesse momento aprende o grau de secura dos grãos de arroz e quanta água é necessária para o seu cozimento e o ponto de cozimento.
 Nos dois anos seguintes, o futuro Itamae-san se dedica ao aprendizado da compra do peixe, no preparo e corte do filé.
No último ano, depois de muito trabalho e estudo, ele prestará uma prova administrada pelo Ministério da Saúde, não para testá-lo em suas habilidades de sushiman, mas para demonstrar seus conhecimentos gerais em higiene, nutrição, qualidade dos alimentos e cultura geral.
Lembro-me de ter visto um filme japonês antigo, em preto e branco, quando ainda criança, que o nome me foge a memória, mas é algo haver com “o último monge”, sobre um candidato a monge que ao ser recusado em um mosteiro passa meses na porta deste para ser aceito. E após um inverno rigoroso resistindo com todas as suas forças foi aceito no mosteiro. Decepcionado com a função que fora atribuída com desdém, pois ficava o dia inteiro pendurado no teto em cima de uma grande panela de arroz onde com uma colher de pau de mais de dois metros mexia o arroz, salvou o mosteiro de invasores e foi o único sobrevivente, pois os ladrões não conseguiam alcançá-lo tão alto, enquanto ele com sua enorme colher de pau acabava com os invasores de cima sem sofrer nenhum ferimento.
Ok, tinha um bocado de mentira no filme, mas penso que ilustra bem o trabalho dedicado que um sushiman deve ter.


Esse texto foi baseado nos sites:

Nas apostilas de culinária japonesa dos cursos:
 - Projeto pedagógico de curso; Cozinha Japonesa – Sushi; SENAC RIO; 2009; Autor desconhecido.
- Programa profissionalizante Sushi e sashimi; SINDIRIO, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Município do Rio de Janeiro. Autor: Marcelo Sant’ana. 2005.
- Curso de extensão – Tecnologia em gastronomia; Cozinha Internacional – Japonesa; Escola de Nutrição, Universidade do Rio de Janeiro- UNIRIO; Autor: Alex Sakatsume. 2005.

E no livro:
Larousse da Cozinha do Mundo – Ásia e Oceania; Edição Brasileira; Editora Larousse do Brasil. 2005.

Fotos tiradas da internet.